Foi na região fronteiriça, Namibia/Angola, na Provincia do Cunene, nas Comunas de: Namacunde, Nehone, oshimolo-Okafima, Mupa e Mokolongondjo onde foram recolhidas informações para a realização deste documentário.
Os khoisans, povo nomáde de pequena estatura , fraca corpulencia, rugosidade da pele, a cor amarelo torrado, ocupam a faixa sul de Angola, sua língua é caracterizada pelo uso de cliques. Com base alimentar naquilo que é oferecidos pela natureza, embora alguns já aculturados, ainda é possivel perceber a essencia cultural presente nestas comunidades .
Entre o Rosto, pela primeira impressão visual, depois no Rasto por serem nomádes e finalmente na Alma pela percepção de seus habitos e costumes, povo em busca diária de melhores condições de sobrevivencia.
Mais do que um documentário, este video, tem como proposito, sensiblizar os demais povos do país Angola para a solidariedade e o respeito da memória na constituição desta Nação.
sábado, 22 de outubro de 2011
terça-feira, 21 de julho de 2009
terça-feira, 30 de junho de 2009
EU NUNCA FIZ ANOS
"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."(Clarice Lispector)
Bom, esta é a semente que acabo de plantar e se tudo correr bem, dará fruto à um livro.
O título? é a relidade de muitos africanos particularmente os angolanos que conheço agora de perto. O carro chefe deste livro serão as diversas fotos que tiro da realidades deste país que é um vulcão prestes a entrar em irrupção....
a simplicidade do povo africano a pureza de presente em cada olhar, mas também o fel captado em cada palavra, serão acompanhados com linguagem poética.
Bom, esta é a semente que acabo de plantar e se tudo correr bem, dará fruto à um livro.
O título? é a relidade de muitos africanos particularmente os angolanos que conheço agora de perto. O carro chefe deste livro serão as diversas fotos que tiro da realidades deste país que é um vulcão prestes a entrar em irrupção....
a simplicidade do povo africano a pureza de presente em cada olhar, mas também o fel captado em cada palavra, serão acompanhados com linguagem poética.
A beleza das crianças a alegria do povo a fortaleza que sustenta cada ser angolano, tudo isto quero colocar neste livro, mas há que ter cuidado e tratar da flor para que dê fruto.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
MULHER ZUNGUEIRA
Elas saíram do Uíge, Malange, Benguela, enfim! De todas as Províncias de Angola para, na capital do país tentarem uma vida melhor e em busca de sonhos, tentar ver seus filhos “doutores”. Castigadas pela guerra, herdaram da mama quitandeira a arte de vender, da palavra “zunga” originária do kimbundo, ela se tornou andarilha, andante ou vagante, essa dita Sra. é a nossa Zungueira, mulher batalhadora que muito antes do sol, se levanta para tratar da vida e conseguir alimento para seu sustento.
Assim como uma leoa, caça comida para seus filhos enquanto o “rei” leão descansa, a nossa vendedora que de porta em porta e nas ruas da cidade sai oferecendo seu produto fazendo do lamento um grito, é sempre solidária.
Na sua maioria, levando seu filho caçula nas costas, dá Kilape as freguesas mais habituais e carrega no rosto um sorriso na esperança de um dia ver totalmente liberta a sua condição de vida.
Vítima de violência da policia e muitas vezes por parte dos próprios companheiros, a mulher Zungueira é exemplo de dignidade. Foi na tentativa de resgatar um pouco dessa dignidade que Marisol Kadiegi, realizou e produziu um documentário onde é relatado histórias desse grupo da sociedade Luandense.
Assim como uma leoa, caça comida para seus filhos enquanto o “rei” leão descansa, a nossa vendedora que de porta em porta e nas ruas da cidade sai oferecendo seu produto fazendo do lamento um grito, é sempre solidária.
Na sua maioria, levando seu filho caçula nas costas, dá Kilape as freguesas mais habituais e carrega no rosto um sorriso na esperança de um dia ver totalmente liberta a sua condição de vida.
Vítima de violência da policia e muitas vezes por parte dos próprios companheiros, a mulher Zungueira é exemplo de dignidade. Foi na tentativa de resgatar um pouco dessa dignidade que Marisol Kadiegi, realizou e produziu um documentário onde é relatado histórias desse grupo da sociedade Luandense.
Xinguilar, Xinguilamento, Xinguilante
Título, “xinguilamento: a força dos acentrais”
Gênero:documentário
Localização: Ilha de Luanda
Cidade: Luanda
País: Angola
Continente: Africano
Ilha do Cabo, já foi conhecido assim, este bairro da capital de Angola que é Luanda, mas hoje recebe o nome de Ilha de Luanda, seus habitantes, são os axiluanda, povo com fortes tradições, como a bassula, a bessangana, grandes festejos para a Kianda que em português pode ser traduzido como sereia.
Os axiluanda, também cultuam com muita coragem e determinação os espíritos dos seus antepassados, através do ato de Xinguilar ou xinguilamento, que é o ritual que envolve essa tradição.
A comunicação com os seus entes queridos, é fundamental para que a harmonia da comunidade se estabeleça. Assim quando é percebida a presença dos Kalúndus, é logo dado o inicio a uma iniciação ritualística para que o espírito possa manifestar-se e ser agraciado, deixar seu recado para depois voltar para o seu universo deixando os ilhéus certos de terem contribuído mais uma vez para a preservação da Cultura africana em Angola.
É esse o tema tratado num documentário com duração de 56 minutos, da série “Angola de Todos Nós”, uma realização de Marisol Kadiegi, que anda bebendo da fonte dessa cultura exuberante em Angola.
Gênero:documentário
Localização: Ilha de Luanda
Cidade: Luanda
País: Angola
Continente: Africano
Ilha do Cabo, já foi conhecido assim, este bairro da capital de Angola que é Luanda, mas hoje recebe o nome de Ilha de Luanda, seus habitantes, são os axiluanda, povo com fortes tradições, como a bassula, a bessangana, grandes festejos para a Kianda que em português pode ser traduzido como sereia.
Os axiluanda, também cultuam com muita coragem e determinação os espíritos dos seus antepassados, através do ato de Xinguilar ou xinguilamento, que é o ritual que envolve essa tradição.
A comunicação com os seus entes queridos, é fundamental para que a harmonia da comunidade se estabeleça. Assim quando é percebida a presença dos Kalúndus, é logo dado o inicio a uma iniciação ritualística para que o espírito possa manifestar-se e ser agraciado, deixar seu recado para depois voltar para o seu universo deixando os ilhéus certos de terem contribuído mais uma vez para a preservação da Cultura africana em Angola.
É esse o tema tratado num documentário com duração de 56 minutos, da série “Angola de Todos Nós”, uma realização de Marisol Kadiegi, que anda bebendo da fonte dessa cultura exuberante em Angola.
segunda-feira, 17 de março de 2008
AFRICA MINHA
Os valores culturais, intrísicos à identidade de um povo, degeneram-se com o tempo, o recurso à memória humana, na ausência de fontes documentais escritos ou outras, anula o natural esquecimento. Restaurar a história e particularizar a dimensão do facto cultural é a intenção do conteúdo dos trabalhos desenvolvido e ou que possam ser nesta série de documentários realizados por mim.
Em particular, o povo africano, perdeu muito de suas tradições ora factor das colonizações destemindas, ora por termos ainda uma auto-estima que nos faz valorizar o que é do outro e muitas vezes tentamos esconder aquilo que é nosso. Sabemos que quando o europeu veio para a Á África, trousse a bíblia e nós, tínhamos a TERRA. Ele nos ensinou a bíblia e nós inocentemente, fechamos os olhos e quando os abrimos.... ele tinha nos levado a nossa TERRA. Por termos factos concretos em nossa história e ainda hoje somos vitimas dessa colonização, nunca será tarde para voltarmos e apanhar aquilo que ficou para trás. Sempre podemos rectificar nossos erros. Apreender do passado, construir sobre as fundações dele. Construamos sobre elas para o desenvolvimento, progresso e prosperidade de uma comunidade em todos os aspectos da realização humana. Inovar, Progredir, mas sem esquecer o que temos de mais belo na nossa cultura, a essência da herança deixada pelos ancestrais. AS TRADIÇÕES
terça-feira, 11 de março de 2008
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