Elas saíram do Uíge, Malange, Benguela, enfim! De todas as Províncias de Angola para, na capital do país tentarem uma vida melhor e em busca de sonhos, tentar ver seus filhos “doutores”. Castigadas pela guerra, herdaram da mama quitandeira a arte de vender, da palavra “zunga” originária do kimbundo, ela se tornou andarilha, andante ou vagante, essa dita Sra. é a nossa Zungueira, mulher batalhadora que muito antes do sol, se levanta para tratar da vida e conseguir alimento para seu sustento.
Assim como uma leoa, caça comida para seus filhos enquanto o “rei” leão descansa, a nossa vendedora que de porta em porta e nas ruas da cidade sai oferecendo seu produto fazendo do lamento um grito, é sempre solidária.
Na sua maioria, levando seu filho caçula nas costas, dá Kilape as freguesas mais habituais e carrega no rosto um sorriso na esperança de um dia ver totalmente liberta a sua condição de vida.
Vítima de violência da policia e muitas vezes por parte dos próprios companheiros, a mulher Zungueira é exemplo de dignidade. Foi na tentativa de resgatar um pouco dessa dignidade que Marisol Kadiegi, realizou e produziu um documentário onde é relatado histórias desse grupo da sociedade Luandense.
Assim como uma leoa, caça comida para seus filhos enquanto o “rei” leão descansa, a nossa vendedora que de porta em porta e nas ruas da cidade sai oferecendo seu produto fazendo do lamento um grito, é sempre solidária.
Na sua maioria, levando seu filho caçula nas costas, dá Kilape as freguesas mais habituais e carrega no rosto um sorriso na esperança de um dia ver totalmente liberta a sua condição de vida.
Vítima de violência da policia e muitas vezes por parte dos próprios companheiros, a mulher Zungueira é exemplo de dignidade. Foi na tentativa de resgatar um pouco dessa dignidade que Marisol Kadiegi, realizou e produziu um documentário onde é relatado histórias desse grupo da sociedade Luandense.